Meus queridos neste dia de tantos tempos eu viajo livre. Coisa boa é essa liberdade. Estou tão feliz, quanto amor e quanta comunhão. É tanta alegria e tanta delícia.
E eu vim aqui neste lugar, a casinha do Mecame, o lugarzinho de amor e caridade. O amor está aqui e isso chama todos nós. Quem não quer sentir esse amor? Por isso eu vim e pra dizer que não sejam religiosos. Acompanhamos a chegada dos religiosos neste lugar tão lindo e temos visto o sofrimento que enfrentam. Sofrem como se tivessem uma ferida aberta a pus e sangue em ardor. Não aceitam o que encontram. Pobres miseráveis esperam outra coisa porque vivem a vida terrestre inteira convencendo o outro daquilo que não se convenceram ainda. Eles leram a frase: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” e, encontraram alguma coisa de vaidade que justificasse a verdade e saíram cheios de vaidade por aí, donos da verdade absoluta.
Pobres miseráveis!
Aqueles que estão no trabalho de receber os recém desencarnados pranteiam de piedade e compaixão dessas almas. Pois, eles chegam tão certos do que pregaram na terra. Há neles uma ilusão de que Deus vai fazer que seja como eles sempre quiseram que fosse. Mas, Deus não faz que seja porque o que é não pode ser mudado e muito menos para alimentar a vaidade daqueles que se diziam representantes de Deus na terra.
A maioria anda perdida, vagando, sugando as almas encarnadas que beberam da mesma fonte de engano.
E quando o trabalhador da Vinha do Cristo diz: “Afastai-vos daqui. Afastai-vos porque ainda não estais prontos” Eles não entendem. Então, ouve-se choro e ranger de dentes. E logo se lançam a vagar porque não entendem, não compreendem e não aceitam.
Amem-se uns aos outros. Nunca se deixem levar pela ilusão da religião. A religião cega, discrimina, separa, ignora, desiguala, machuca, fere, atormenta.
Não se deixe levar por esta tolice que o homem criou. O religioso chega até nós tão doente. Cheio de ódio, cheio de despeito, inveja, malícia. Enquanto esteve na terra apontou aqueles que seriam salvos e os que seriam condenados. Nunca parou para perceber que era ele igual a todos e todos iguais a ele porque eram todos apenas espíritos. Todos apenas filhos de Deus como ele.
Não conheceu o amor. Pobre miserável não conheceu o amor.
Mas, um dia conhecerão a verdade e saberão por que o mestre da luz disse: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.
Recebam a benção do nosso amor
Deus abençoe todos nós
Amém
( DE UM ESPÍRITO AMIGO )
